domingo, 16 de maio de 2010

11a. Virtude: Resumo do Livro - Quem a achará?

11a. VIRTUDE = GESTÃO


06 – Examina e compra uma propriedade com o dinheiro que ganhou e faz nela uma plantação de uvas.
18 – Conhece o valor de tudo o que faz e trabalha até tarde da noite.
21 – Quando faz muito frio, ela não se preocupa, porque sua família tem agasalhos para vestir.

O QUE ELA É: Analítica e empreendedora, com aptidão para negócios, criteriosa, dedicada e organizada, corajosa e previdente, econômica, prática e realizadora.
O QUE ELA FAZ: Controla finanças e provisiona, avalia benefícios e reinveste, persiste, conclui tarefas e termina bem, planeja e sabe remir o tempo, concentrada na ação.

Longe de parecer uma coisa fria e calculista, o conceito de gestão leva em conta as dimensões que envolvem o relacionamento entre pessoas unidas por um objetivo comum: emoção, vontade, intelecto, virtudes, vícios, recursos, conflitos.

Uma mulher virtuosa é sinônimo de uma boa gestora. Ela não se considera dona do marido, mas administra o seu relacionamento como se ele fosse o seu bem mais precioso, ela não possui os filho, mas os protege. No trabalho, mesmo sendo funcionária, empenha-se como se fosse uma acionista.

LÍDIA x UMA CERTA VIÚVA

LÍDIA: gestora e próspera

Atos 16:14-40

Lídia ouviu a palavra de Paulo, creu e foi batizada. A partir daí Paulo passa a ser presença constante em sua casa. Paulo era cidadão romano por direito de nascença. É provável que Lídia também o fosse, mas talvez por força de sua posição de próspera comerciante, pois a púrpura era o mais desejado dos tecidos.

Não temos informações diretas sobre esta mulher mas, podemos concluir que ela era uma grande empreendedora. Ela lidava com pessoas poderosas, manejava um comércio que exigia processos artesanais sofisticados e caríssimos e, ainda por cima, era mulher. Entretanto, ela se referia a si mesma como “fiel ao Senhor”, por reconhecia: a sua virtude vinha de Deus.

Paulo contava com a influência de Lídia e abrigava-se sob a proteção de uma comerciante bem sucedida. Os romanos precisavam buscar algum motivo para ir contra Paulo, neutralizando a influencia e o poder de Lídia. Não havia nada de concreto que se pudesse acusar Lídia ou seu hóspede: Paulo, no tocante aos negócios daquela mulher. A sua gestão era impecável.

Quando houve o incidente com a jovem adivinhadora e se desfaz a esperança de lucro daqueles que a exploravam, imediatamente há uma acusação formal contra Paulo.

Quando toda a situação foi resolvida todos foram recebidos novamente na cada de Lídia. Isto demonstra a continuidade de tudo na vida desta mulher: preparada para o momento bom e para o momento de emergência.

UMA CERTA VIÚVA: que não tinha mais vasilhas para encher

2 Reis 4:1-7

Uma certa viúva havia contraído uma dívida de seu falecido marido. Naquela época a lei dizia que quem devia poderia ser preso ou escravizado, incluindo sua família, até terminarem de pagar a dívida por meio de trabalho.

O profeta Eliseu mais do que ajudar a pagar a dívida daquela família, estava desejoso de prover uma lição mais importante: uma boa gestão dos recursos, era a questão principal para que a família não se tornasse mais escravos de dívidas.

A solução milagrosa veio, mas precisava de uma ação humana bem coordenada: o azeite era a provisão de Deus, mas as vasilhas eram a provisão humana. Enquanto houvessem vasilhas, o azeite não cessaria de jorrar; e nesse ponto o profeta dá uma lição de gestão para aquela mulher: “Vá pedir vasilhas aos seus vizinhos...”

Aquela mulher poderia ter doado ou vendido algum azeite, enquanto estava jorrando, e pedindo as vasilhas de volta. Assim, juntaria recursos para comprar novas vasilhas. Era questão de coordenar bem a oportunidade que tinha em mãos.

O azeite (resultado de valor) está disponível para quem puder ter vasilhas (gestão de recursos) em mãos. Aquela viúva conseguiu apenas recursos para ela e seus filhos irem vivendo, mas desperdiçaram a oportunidade de fundar a mais próspera “indústria de azeite” do mundo. Por quê? Por não saberem conduzir a parte que lhes cabia naquele milagre: quando a última vasilha foi enchida, o azeite parou de jorrar.

A mulher virtuosa sabe manter o azeite jorrando, estando sempre com vasilhas prontas para encher. É questão de administrar oportunidades!

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